Após um período marcado por empresas envolvidas em fraudes junto ao governo, o gerenciamento de riscos passou a ser uma atividade essencial dentro das organizações.
Identificar e mapear situações que possam comprometer a organização, se tornou primordial para empresas que desejam manter a sua imagem e reputação estável diante do mercado.
O fato mais curioso que engloba o gerenciamento de riscos, não são os processos falhos, mas, sim, o fator humano por trás de tudo isso.
Em um artigo publicado pela Exame.com, diz que, após o desenvolvimento da lei anticorrupção, as empresas passaram a receber 45% mais denúncias.
O motivo dessas denúncias? Relações interpessoais mal resolvidas.
Recomendamos para você: 5 dicas de controles internos.
Quando começa a surgir dentro das empresas aquilo que chamamos de conflitos de interesses, seja ele entre colaboradores ou a alta chefia, é hora de ligar o alerta.
E é nessa hora, que o gerenciamento de riscos se torna tão importante!
Pensando em todos esses fatores, decidimos levantar nesse artigo, a importância de se fazer o gerenciamento de riscos dentro de uma empresa.
Elencando alguns pontos que tornam essa ação bem mais efetiva, trazendo a empresa a segurança de não ser prejudicada pela exposição de eventos negativos.
Vamos nessa?
O gerenciamento de riscos pode ser estruturado com base em processos e ações que ajudem a identificar os fatores que possam ser prejudiciais a organização.
Mas, como podemos classificar essas ações e implantá-las na gestão da nossa empresa?
Podemos classificar os fatores prejudiciais como os 2 P’s. São eles:
Essa dupla, são os maiores indicadores de risco que uma empresa pode ter.
As pessoas se transformam e os processos, podem ser planejados de forma desestruturada, maximizando os eventos negativos.
O papel do gerenciamento de riscos, é mapear todos os fatores prejudiciais antes mesmo que eles aconteçam. Para isso, é necessário o desenvolvimento de ações que possam prever tais eventos.
Listamos aqui, os pontos que consideramos importantes para um gerenciamento de riscos eficiente.
Agora que sabemos quais as ações que devemos tomar, vamos explorar de forma individual cada uma delas e entender como elas se encaixam no dia a dia da gestão empresarial.
A fase de identificação, é onde os riscos são explorados a fundo. O objetivo é compreender as características que fazer parte do risco como um todo e que será primordial para a próxima etapa de análise.
A análise qualitativa está baseada em compreender a importância dos riscos. Mas como?
Nessa etapa de análise devemos classificar os riscos em:
Após a classificação desse impacto, será necessário entender qual a probabilidade de ambos acontecerem e aí, estruturar ações de prevenção.
Ao realizar uma análise quantitativa, devemos considerar o impacto dos riscos na empresa de uma forma numérica.
Expressar através de estatísticas, as probabilidades que podem interferir no rendimento da organização, seja em produtividade ou em receita.
O planejamento de respostas, é a ação relacionada a decisão de como lidar com cada risco de forma única e específica.
É necessário identificar grau de tolerância e aversão de riscos predominantes.
Aqui nesse ponto, os riscos devem ser tratados de acordo com suas classificações de baixo, médio e alto impacto.
O monitoramento é utilizado para acompanhar o comportamento dos riscos em determinado período e sua adequação diante de cada nível de exposição.
Esse processo irá avaliar o desempenho das ações de correções diante do risco identificado, considerando que o processo possa estar em funcionamento efetivo.
Considero que o monitoramento é a etapa mais importante, pois, ao mesmo tempo que ele avalia comportamento de riscos e desempenho de processos, ele identificar novos pontos que possam ser considerados negativos.
O processo de implantação de políticas de segurança, está ligado diretamente a segurança da informação.
Nos dias atuais, a informação exerce um papel diferencial nas estratégias organizacionais e principalmente na competitividade do mercado.
Podemos classificar alguns pontos importantes na política de segurança, são eles:
A governança corporativa desenvolve um processo que podemos chamar de: Mesmo Objetivo.
Por que isso?
A governança é forma como a empresa é dirigida, monitorada e incentivada. Com isso, temos um grupo de pessoas envolvidas nesse processo, são eles:
Por isso, é essencial que todos estejam de acordos com os processos de gerenciamento de riscos, monitoria e políticas.
Recomendamos para você: O que é governança corporativa.
Você pode ter todos os processos em mente, mas, se não tiver uma equipe altamente treinada e capacitada para executar o projeto, de nada irá a adiantar.
É por isso que o gerenciamento de risco é tão importante, pois, as pessoas que atuam na execução, precisam ter o conhecimento que estão lidando com situações e informações delicadas.
Treine equipes para desenvolverem processos de identificação de riscos e treine os colaboradores, para que assim, eles entendam que a função do gerenciamento de risco é de fato investigar situações que possam causar danos negativos a empresa.
A importância do gerenciamento de riscos deve-se aos fatores que podem influenciar o ambiente no qual a empresa está inserida.
Os fatores podem ser conflitos de interesse, fraude, corrupção e entre outros.
As leis que surgiram no decorrer dos tempos, como a lei anticorrupção, trouxeram um reboliço dentro das empresas.
Dessa forma, as empresas precisam adaptar os seus processos internos e administrar de forma efetiva os riscos, para que não sejam punidas.
O objetivo central do gerenciamento de riscos é desenvolver opções e determinar ações que sirvam para ampliar o desenvolvimento organizacional e reduzir ameaças que afetem a empresa.
Caso tenha ficado alguma dúvida em relação ao gerenciamento de riscos, deixe o seu comentário abaixo e será um prazer ouvir sua opinião e estabelecer um diálogo produtivo.
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